Resumo

A terapia antibiótica com drogas convencionais é efetiva no tratamento das infecções bacterianas, mas devido às resistências bacterianas a mesma tem sido afetada, aumentando significativamente a busca por produtos mais eficazes, onde as plantas medicinais possui extremo valor, sendo assim, o presente estudo teve por finalidade avaliar atividade antimicrobiana da fração acetato de etila do extrato de Cúrcuma longa, e a sua influência sobre fatores de patogenicidade, sobre cepa S. aureus ATCC 25923; Foi possível verificar que o composto não apresentou atividade antimicrobiana por meio em difusão não ocorrendo halo de inibição, já em relação ao crescimento bacteriano, observou-se que a cepa em contato com extrato apresentou uma redução, tendo como uma possivelmente motivação a produção de espécies reativas ao oxigênio sendo potencialmente toxico para as células, fato corroborado pela inativação da catalase, a qual teve a sua atividade inibida reversivelmente pelo contato com o extrato, já que após a retirada do mesmo, as células tornaram a capacidade de degradar o peroxido bem como em condições padrões, comportamento análogo ao da produção de coagulases; Quanto à produção de biofilme cepa induzida pelo extrato apresentou a formação de slimes, fato não verificado em condições padrões, nem tão pouco com a recuperação celular. Conclui-se que o extrato de Curcuma longa pode ser utilizado como uma potente arma terapêutica, visto que foi capaz de inibir as principais atividades enzimáticas diferenciais em infecções por s. aureus como coagulase e catalase, como também induzindo a formação de biofilmes amplamente utilizados na biotecnologia, sendo necessário realizar mais estudos a fim de verificar que existe algum tipo de interação entre o extrato com alguns compostos antimicrobianos, para a uma possível atividade moduladora.